The Non-Partisanship Ideology in the Institutional Ethos of Congresso Em Foco from its Self-Referential Discourse
DOI:
https://doi.org/10.33732/ixc/10/02AideolKeywords:
Non-partisanship, Congresso em Foco, Self-referential discourse, Discursive ethos, Political journalism.Abstract
The aim of this article is to understand how the ideology of non-partisanship is manifested in the institutional ethos analyzed from the self-referential discourse of the Brazilian journalistic website Congresso em Foco. We are based on the theory of discursive ethos in Discourse Analysis to analyze the institutional discursive ethos of the website, applying it as a theoretical-methodological approach. Were analyzed statements published in genres of self-presentation, namely, the page “About us”, the brand, the slogan, the media kit and an editorial derived from the page “About us”. Twelve units of meaning were identified in the institutional discursive ethos of the Congresso em Foco: non-partisanship; defense of democracy, human rights and diversity; independence; journalism to change; credibility; entrepreneurship; pioneering spirit; pluralism of voices; professionalism; relevance; “watchdog”; and political journalism. The non-partisanship is so significant in the institutional ethos of the website that it can be said that it is the ideology itself operated in its discourse. All its institutional ethos is meant to reinforce it.
Metrics
References
ALBUQUERQUE, A. (2018). A comunicação política depois do golpe: notas para uma agenda de pesquisa. Compolítica, 8 (2), 171-205.
ALBUQUERQUE, A. (2000). Um outro “Quarto Poder”: imprensa e compromisso político no Brasil. Contracampo (4), 23-57.
ALDÉ, A. (2004). A construção da política: democracia, cidadania e meios de comunicação de massa. Rio de Janeiro: FGV.
AMOSSY, R. (2018). O ethos na intersecção das disciplinas: retórica, pragmática, sociologia dos campos. In AMOSSY, R. (org.). Imagens de si no discurso: a construção do ethos (2ª ed) (pp. 119-144). São Paulo: Contexto.
AUCHLIN, A (2001). Ethos e experiência do discurso: algumas observações. Tradução de Emília Mendes Lopes e Wander Emediato de Souza. In MARI, H.; MACHADO, I. L.; MELLO, R. (org.). Análise do discurso: fundamentos e práticas (pp. 201-225). Belo Horizonte: Núcleo de Análise do Discurso, FALE/UFMG.
BENETTI, M. (2008). O jornalismo como gênero discursivo. Galáxia (15), 13-28.
CAVALCANTI, J. R. (2015). Considerações sobre o ethos do sujeito jornalista. In MOTTA, A. R.; SALGADO, L. (org.). Ethos discursivo (2ª ed) (pp. 173-184). São Paulo: Contexto.
CHARAUDEAU, P. (2006). Discurso das mídias. Tradução de Angela S. M. Corrêa. São Paulo: Contexto.
CHARAUDEAU, P (2016). Discurso jornalístico e posicionamentos enunciativos: fronteiras e distanciamentos. Parágrafo, 4 (1), 7-15.
CHARAUDEAU, P. (2013). Discurso político (2ª ed.). Tradução Dilson Ferreira da Cruz e Fabiana Komesu. São Paulo: Contexto.
Congresso em Foco. Disponível em: https://congressoemfoco.uol.com.br/. Acesso em: 22 nov. 2019a.
Congresso em Foco [Mídia kit]. Disponível em: https://bit.ly/3a1863Y. Acesso em: 23 mai. 2018b.
Congresso em Foco. O que pensa e para onde vai o Congresso. Disponível em: https://congressoemfoco.uol.com.br/painel-do-poder/. Acesso em: 14 mar. 2019b.
Congresso em Foco. Quem somos. Disponível em: http://congressoemfoco.uol.com.br/quem-somos/. Acesso em: 21 jun. 2018c.
Congresso em Foco. Serviços premium. Disponível em: https://congressoemfoco.uol.com.br/assine-aqui/. Acesso em: 26 fev. 2020.
COSTA, S. (2016, Junho 17). Por que a bandeira LGBT também é nossa bandeira. Congresso em Foco. Disponível em: https://bit.ly/2HWoqXr. Acesso em 13 ago. 2019.
CRUVINEL, T. (2006). Colunismo: análise, opinião e ética. In Seabra, R.; Sousa, V. (orgs.). Jornalismo político: teoria, história e técnicas (pp. 211-233). Rio de Janeiro: Record.
EAGLETON, T. (1997). Ideologia: uma introdução. Tradução de Silvana Vieira e Luís Carlos Borges. São Paulo: Editora UNESP; Boitempo.
FOLHA DE S. PAULO; Datafolha. Grau de confiança nas instituições. Disponível em: https://bit.ly/38VFl8E. Acesso em: 8 set. 2019.
GOMES, W. (2004). Transformações da política na era da comunicação de massa. São Paulo: Paulus.
IBOPE Inteligência. Índice de confiança social 2019. Disponível em: https://bit.ly/2PkgMuh. Acesso em: 8 set. 2019.
LIPPMANN, W. (2010). Opinião pública (2ª ed.). Tradução de Jacques A. Wainberg. Petrópolis: Vozes.
LOPES, F. L. (2007). Auto-referência e construção da identidade jornalística (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
LOPES, F. L. (2013). Ser jornalista no Brasil: identidade profissional e formação acadêmica. São Paulo: Paulus.
MAINGUENEAU, D. (2015). A propósito do ethos. In Motta, A. R.; Salgado, L. (org.). Ethos discursivo (2ª ed.) (pp. 11-32). São Paulo: Contexto.
MAINGUENEAU, D. (2013). Análise de textos de comunicação (6ª ed. ampl.). Tradução de Maria Cecília P. de Souza-e-Silva e Décio Rocha. São Paulo: Cortez.
MAINGUENEAU, D. (2018a). Ethos, cenografia, incorporação. In Amossy, R. (org.). Imagens de si no discurso: a construção do ethos (2ª ed.) (pp. 69-92). São Paulo: Contexto.
MAINGUENEAU, D. (2008). Gênese dos discursos. Tradução de Sírio Possenti. São Paulo: Parábola Editorial.
MAINGUENEAU, D. (2018b). Retorno crítico à noção de ethos. Letras de Hoje, 53 (3), 321-330.
MARTINS, A. R. N. (2018). Análise de discurso da mídia. In BATISTA JÚNIOR, J. R. L.; SATO, D. T. B.; MELO, I. F. (orgs). Análise de discurso crítica: para linguistas e não linguistas (pp. 158-183). São Paulo: Parábola.
MEDINA, C. (2006). Lugar do jornalista: no centro das tensões. In SEABRA, R.; SOUSA, V. (orgs.). Jornalismo político: teoria, história e técnicas (pp. 23-36). Rio de Janeiro: Record.
MONT’ALVERNE, C.; MARQUES, F. P. J. (2018). A opinião da empresa no jornalismo brasileiro: um estudo sobre a função e a influência política dos editoriais. In MARQUES, F. P. J. et al. (org.). Estudos sobre jornalismo político (pp. 13-36). Curitiba: CPOP.
NAVARRO, P. (2010). Uma definição da ordem discursiva midiática. In MILANEZ, M.; GASPAR, N. R. (Org.). A (des)ordem do discurso (pp. 79-93). São Paulo: Contexto.
PAIXÃO, P. (2018). Linha editorial no jornalismo brasileiro: conceito, gênese e contradições entre a teoria e a prática. Alterjor, 8 (17), 90-108.
RICOEUR, P. (2015a). A ideologia e a utopia. Tradução de Sílvio Rosa Filho e Thiago Martins. Belo Horizonte: Autêntica Editora.
RICOEUR, P. (2015b). Hermenêutica e ideologias. Tradução de Hilton Japiassu. Petropólis, RJ: Vozes.
SCADELAI, E. (2015). Ethos e comentário de fala na notícia impressa. In MOTTA, A. R.; SALGADO, L. (org.). Ethos discursivo (2ª ed.) (pp. 185-194). São Paulo: Contexto.
SEABRA, R. (2006). Jornalismo político: história e processo. In SEABRA, R.; SOUSA, V. (org.). Jornalismo político: teoria, história e técnicas (pp. 109-140). Rio de Janeiro: Record.
THOMPSON, J. B. (2011). Ideologia e cultura moderna: teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa (9ª ed.). Tradução do Grupo de Estudos sobre Ideologia, comunicação e representações sociais da pós-graduação do Instituto de Psicologia da PUCRS. Petrópolis, RJ: Vozes.
ŽIŽEK, S. (1996). O espectro da ideologia. In Žižek, S. (org.). Um mapa da ideologia (pp. 7-38). Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Lucas Oliveira de Medeiros, Daniel Dantas Lemos
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Authors who submit to this journal agree to the following terms:
Authors retain copyright and ensure the magazine's right to be the first publication of the work as licensed under a Creative Commons Attribution-NoComercial 4.0 International License that allows others to share the work with an acknowledgment of authorship of the work and the initial publication in this magazine, with no commercial purpose.
Authors can establish separate additional agreements for non-exclusive distribution of the version of the work published in the magazine (for example, to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal.
It allows and authors are encouraged to disseminate their work electronically (eg, in institutional repositories or on their own website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as a citation more early and most of the published work (See The Effect of Open Access).